Uma mesma mulher, vítima de dois crimes. Primeiro, teve seu celular roubado, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Depois, imagens d...
Uma mesma mulher, vítima de dois crimes. Primeiro, teve seu celular roubado, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Depois, imagens dela começaram a circular na internet com mensagens falsas de que a jovem seria uma ladra de telefones.
Thayná da Silva, de 26 anos, vive momentos de terror desde que as fake news passaram a ser divulgadas na internet. A jovem que trabalha como diarista tem evitado sair de casa por medo de ser agredida na rua.
O assalto aconteceu perto da casa dela. Segundo a vítima, dois homens e uma mulher levaram seu aparelho celular, que estava sem senha. Logo após o crime, um perfil falso foi criado pelos criminosos, onde fotos de Thayná e da companheira foram publicados com textos acusatórios: “Essas duas são as ratas que estão roubando no Barro Vermelho”, dizia na legenda de uma das imagens. As publicações foram feitas em várias redes sociais.
A diarista só tomou conhecimento das falsas acusações depois que começou a receber de amigos prints do que estava sendo publicado na internet. Assustada com o uso da imagem dela e temendo pela segurança da família, Thayná foi até a Delegacia de Polícia, onde fez o registro de ocorrência.
Ela também chegou a gravar um vídeo para combater as fake news, onde pede desesperadamente para que parem de publicar e compartilhar as fotos delas com acusações falsas: “Por favor, gente, para com isso. Para de fazer fake com a foto dos outros. Querendo prejudicar as pessoas, querendo acabar com a vida das pessoas”.
O perfil falso criado pelos criminosos se apresenta como Samuel Barbosa. Em postagens ele diz que as duas ladras são frouxas, que chegou a brigar com elas e que as duas só conseguiram escapar dele porque quase foi atropelado por um carro. Como se não fosse suficiente, ele ainda acusa a jovem de ter roubado, além do telefone dele, uma barra de chocolate.
“Essa pessoa postando isso, fazendo essa injustiça comigo, tá acabando comigo. Eu não sei nem mais o que eu faço, eu não tô vivendo mais”, lamenta a diarista.
Tudo o que ela pede e quer agora é ter sua inocência provada, a honra recuperada e paz para poder voltar a viver e trabalhar tranquilamente.
“Eu não aguento mais passar por isso. Noites em claro, minha família correndo risco, eu não sei o que eu faço mais. Eu só peço Justiça”, pede a vítima em prantos.
O caso foi registrado, mas a polícia informou que ainda não há pistas sobre quem cometeu o crime.
Por Notícias de São João de Meriti
Dados R7
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