Um homem foi preso nesta quinta-feira (02), por policiais militares do 21º BPM, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Ele é suspeito...
Um homem foi preso nesta quinta-feira (02), por policiais militares do 21º BPM, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Ele é suspeito de ter dado a ordem para assassinar o terceiro sargento da Polícia Militar Marcelo Félix de Almeida, 42 anos, que foi encontrado morto com o corpo carbonizado dentro do carro na Via Light, em Nova Iguaçu, na noite do último sábado (24).
O terceiro sargento da Polícia Militar Marcelo Félix de Almeida, 42 anos, foi encontrado morto dentro do carro carbonizado - foto reprodução
Marcelo Felix entrou em confronto com bandidos em São João de Meriti depois que os criminosos o identificaram como policial ao ver sua farda dentro do veículo. O tiroteio começou na esquina das ruas Maria Gama e Jorge Nanhay, no bairro Éden, também na Baixada Fluminense.
Depois de uma intensa troca de tiros, PMs do 21° BPM (São João de Meriti) se deslocaram até o local para prestar socorro ao agente que estaria baleado. No entanto, ao chegarem lá, não conseguiram localizar o policial.
As buscas terminaram no fim da noite de sábado (25) com a localização do carro de Marcelo em chamas na Via Light, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, com um corpo no porta-malas. O resultado do exame de DNA feito pelo IML e saiu no fim deste domingo (26) confirmando que o corpo era do policial.
Carro foi encontrado na Via Light, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense — Foto: Reprodução
O terceiro sargento era lotado na Unidade de Polícia Pacificadora do Parque Proletário, na Penha, na Zona Norte do Rio.
De acordo com as informações da polícia, o homem que foi preso, também é apontado como um dos chefes do tráfico de drogas na comunidade para onde o terceiro sargento, Marcelo, foi levado. E por isso, teria sido ele quem deu a ordem para atear fogo no carro e corpo do policial.
No momento da prisão, na comunidade da Bacia, no Eden, os agentes relataram que apreenderam uma pistola, rádio transmissor e uma motocicleta.
Na delegacia, a irmã do acusado afirmou que ele era inocente e que no momento da morte do policial, seu irmão estava em casa.
"Nessa hora ele estava dormindo, na hora que mataram o policial meu irmão estava dentro de casa gente. E eles falaram que vão jogar isso tudo para cima do meu irmão”, desesperada a mulher concluiu “por favor alguém me ajuda, porque eles podem fazer alguma maldade com meu irmão e não foi ele”.
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