No início da manhã desta quarta-feira (18/05), Diana Simões, a quarta suspeita de integrar a quadrilha que matou uma idosa milionária, se ...
No início da manhã desta quarta-feira (18/05), Diana Simões, a quarta suspeita de integrar a quadrilha que matou uma idosa milionária, se entregou na 64ª DP, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
O crime aconteceu no final de 2020, em Vila Isabel, mas foi revelado pelo Fantástico, na noite do último domingo (15). No dia seguinte, o Portal dos Procurados já estava divulgando cartazes pedindo informações sobre o paradeiro de Diana, que estava foragida. Ela, junto com mais três pessoas, é acusada de manter a professora aposentada Sônia Maria da Costa, de 79 anos, em cárcere privado, além de dopar, roubar e matar a vítima.
Os outros três participantes da quadrilha já haviam sido detidos pela Polícia, sendo eles, o advogado José Pinto Soares de Andrade; Danielle Esteves de Pinho, que conseguiu a revogação da prisão preventiva e está em liberdade; e Andrea da Silva Cristina, que é acusada de ser uma das chefes do bando.
A vítima, Sônia Maria, levava uma vida simples, sem ostentação, mas era dona de mais de 20 imóveis na Zona Norte do Rio, herdeira de uma quinta, em Portugal, e tinha mais de R$ 5 milhões no banco. Ela foi enganada pelos golpistas, especializados em roubar idosos ricos, que a mantiveram em cárcere privado por pelo menos três semanas, sendo dopada diariamente até morrer.
Segundo as investigações, uma inquilina nova começou a se aproximar, ganhar a confiança de dona Sônia e a frequentar a casa da idosa. Era Danielle Esteves de Pinho. Para ter acesso ao dinheiro da vítima, a criminosa e os outros integrantes da quadrilha passaram a dopá-la e assim, conseguiram controlar e executar melhor o plano. Vários saques e transferências já estavam sendo feitos pelo bando. Havia saques de mais de R$ 800 mil nas contas da idosa. Em casa, o cofre que mantinha estava vazio.
De acordo com a polícia, os criminosos tiraram a vítima de casa e a levaram para um apartamento em Copacabana, onde foi dopada até a morte. Segundo os investigadores, a idosa não aguentou tantos remédios que a mantinham dormindo e acabou morrendo. Para ocultar o corpo, os criminosos enterraram Sônia com outro nome, no Cemitério do Caju, Zona Norte do Rio. Após a exumação, a polícia confirmou que o corpo enterrado com o nome de Aspásia Gomes era na verdade o de dona Sônia.
Segundo as investigações, Andrea Cristina é dona da empresa que recebeu R$ 430 mil da idosa. Ela já responde a processo por se apropriar de R$ 1 milhão de uma outra idosa do Rio de Janeiro, que também se chama Sônia. Danielle Esteves conseguiu na Justiça a revogação da prisão preventiva e está em liberdade. O advogado José Pinto já teria sido preso por tráfico internacional de drogas e responde a processos por estelionato, uso de documentos falsos e associação criminosa. Todos os envolvidos vão responder por extorsão com resultado em morte.
Via O Dia
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