Representantes de escolas particulares de São João de Meriti se reuniram nesta terça-feira (25 de agosto), em frente à prefeitura municipal,...
Representantes de escolas particulares de São João de Meriti se reuniram nesta terça-feira (25 de agosto), em frente à prefeitura municipal, após cinco meses fechadas, por conta da pandemia, para manifestar suas vontades de retorno das aulas presenciais no município. eles afirmam que as escolas já se adequaram às medidas de prevenção.
Os diretores alegam ter elaborado uma cartilha com medidas de segurança para apresentar à prefeitura. Tapete sanitizante, medidor de temperatura e álcool em gel, distribuídos por toda a instituição, são algumas das medidas presentes no documento.
Diretora de escola particular no município, Andreia dos Santos, diz que muitos alunos estão com dificuldade de ter acesso às aulas virtuais. “Muitos não tem internet em casa e acabam ficando sem conteúdo. Sem contar, que alguns responsáveis já retornaram para seus serviços, e não podem dar uma atenção adequada para seu filho. Isso complica muito no ensino”, afirmou.
Nota da Prefeitura de São João de Meriti
A Prefeitura de São João de Meriti informa que, desde março deste ano, tem tomado diversas ações contra a disseminação do coronavírus. Segundo um estudo da Fundação Perseu Abramo, o município é o mais vulnerável do país, por ter a maior densidade demográfica da América Latina, para a propagação do vírus.
Hoje, São João de Meriti tem 2.840 casos confirmados de coronavírus (dado da Secretaria Estadual de Saúde) e 369 óbitos, com taxa de 58% ocupação de leitos com a doença. O número de casos de pessoas contaminadas subiu 35,9% no município, comparando os meses de julho (de 1º a 22, 364 casos) com agosto (de 1º a 22, 495 casos).
Enquanto isso, o Ministério Público e a Justiça recebem boletins diários da Secretaria Municipal de Saúde com os números da pandemia no município. Em audiência ficou decidido que se o número de leitos de UTI, ocupados por pacientes com covid, chegar a 60% o prefeito precisará reduzir a flexibilização na cidade. Caso a ocupação de leitos chegue a 80%, ele terá de decretar lockdow.
Por isso, todos os passos de flexibilização têm sido dados com acompanhamento, de perto, do MP e da Justiça. Também, desde março existe uma decisão judicial, provocada pelo Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação, que proíbe a abertura da rede de escolas. Em 23 de julho, a Procuradoria Geral do Município enviou ao Juízo da 3ª Vara Cível da Comarca de São João de Meriti um pedido de reabertura das instituições particulares de ensino, mas a Justiça ainda não se manifestou.
Via O Dia
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