SÃO JOÃO DE MERITI - Mais uma pessoa pode ter sido presa por engano no Rio de Janeiro. É o que diz a família de Victor Everton de Carv...
SÃO JOÃO DE MERITI - Mais uma pessoa pode ter sido presa por engano no Rio de Janeiro. É o que diz a família de Victor Everton de Carvalho Mendes, de 30 anos, detido por um assalto no último dia 15, como mostrou o RJ2 nesta quarta-feira (23).
Segundo os familiares, ele trabalha como mototaxista em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, e é inocente. A polícia diz que está "averiguando a situação".
O caso pode ser semelhante ao ocorrido há uma semana, quando a polícia prendeu Leonardo Nascimento, suspeito de ter cometido latrocínio em Barra de Guaratiba, na Zona Oeste. Nesta quarta, a polícia civil admitiu ter se enganado e ele será solto.
Victor foi preso quando foi tirar a carteira de identidade.
"Ele me ligou, dizendo que tinha sido preso. Eu falei 'Para de brincadeira, fala sério'. Ele, 'Não tô preso, tô preso. Fui tirar a identidade, tinha um mandado de prisão pra mim'. Eu falei: 'como assim?'", relata o irmão de Victor, Hugo Carvalho Mendes.
Testemunhas disseram ter reconhecido Victor por um assalto, ocorrido em julho de 2017 em um assalto a uma empresa de TV a cabo.
Segundo a polícia, um dos homens é Victor. A família dele argumenta que a pessoa que aparece no vídeo tem muitas diferenças físicas.
"Eu tenho fé em Deus, se existir justiça que meu filho vem embora. Porque meu filho não fez isso", afirma a mãe adotiva, Deisemar Mendes.
Nas imagens, o criminoso segura a arma com a mão esquerda e uma tatuagem aparece no braço. Além disso, ele parece mancar.
"Meu irmão não manca. Meu irmão é destro, o cara é canhoto. O cara tem tatuagem, entendeu?", desabafa o irmão Hugo.
A notícia da prisão de Victor também surpreendeu colegas de trabalho. Em defesa dele, colegas escreveram mais de 30 bilhetes e organizaram um protesto.
"Cara honesto, de família, sempre procura ajudar as pessoas. Então tenho plena certeza que não foi ele que fez isso. Imagina pra família!", diz o mototaxista Emerson Brandão.
Via G1
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