Jovem cientista de São João de Meriti é premiada em feira internacional

Carolina de Araújo Pereira da Silva, de 18 anos, foi premiada na Feira Internacional de Ciência e Engenharia (ISEF), que aconteceu em Los An...

Carolina de Araújo Pereira da Silva, de 18 anos, foi premiada na Feira Internacional de Ciência e Engenharia (ISEF), que aconteceu em Los Angeles, nos Estados Unidos, de 11 a 17 de maio. A jovem moradora de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, foi selecionada junto com outros 14 brasileiros para ir até o evento e apresentou o trabalho ‘Dinâmica de expressão de transportadores de metais como marcadores de malignidade e alvos terapêuticos no câncer’. Sua premiação foi de 5 mil dólares.

A ISEF é considerada a maior feira de ciências para estudantes do ensino médio do mundo. Além dos brasileiros participantes, outros 1.600 alunos de 60 países diferentes estiveram presentes para competir e serem avaliados pelo rigor científico, competência e a clareza demonstrada no desenvolvimento dos projetos e nas apresentações.

“Confesso que ainda não consigo acreditar que isso aconteceu. Em vários momentos, revejo a cerimônia de premiação, o momento que chamam meu nome, só para confirmar que não estou sonhando acordada. É muito bom poder trazer esse reconhecimento para o nosso país”, disse Carolina.

Trajetória de sucesso

Carolina é estudante do Instituto Federal de Educação do Rio de Janeiro (IFRJ) e, antes de chegar na feira internacional, obteve ótimos resultados na Feira promovida pela Fundação Cecierj, vinculada da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, onde foi indicada para participar da 22ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace). A jovem contou que, mesmo já tendo conquistado cinco prêmios, a indicação para ir à ISEF foi surpreendente.

“A incerteza se transformou em felicidade quando ouvimos ‘Rio de Janeiro, São João de Meriti’ e nossa jornada começou ali. Gosto de dizer que a ISEF mudou a minha vida e, depois dessa experiência, surgiu outra Carolina, aquela que eu sequer imaginei que podia existir. Venho de uma família humilde, em que a maioria não teve a chance de terminar o ensino médio. Por isso, me sinto muito feliz por estar começando a mudar essa história”, afirmou.