Suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em roubo de caixas eletrônicos. foram presos em uma ação conjunta entre as polícias Civil...
Suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em roubo de caixas eletrônicos. foram presos em uma ação conjunta entre as polícias Civil, Federal e Rodoviária Federal. De acordo com as investigações, eles foram responsáveis pela explosão de agências bancárias no Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense.
Na tarde de segunda-feira (26), os policiais prenderam Carlos Augusto Barros Júnior, no bairro de Copacabana, na Zona Sul do Rio. Os agentes também prenderam Felipe da Silva Neves na Estrada do Dendê, na Ilha do Governador. Os dois tinham mandados de prisão em aberto por roubo majorado expedidos pela 2ª Vara Criminal de Bangu.
Os dois foram identificados pelas investigações conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) em conjunto com a Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio (Delepat) da Polícia Federal como autores de um roubo no dia 28 de junho, quando funcionários de uma empresa de transporte de valores realizavam o conserto do caixa eletrônico de uma farmácia na Rua Oliveira Ribeiro, em Padre Miguel, na Zona Oeste do Rio.
Operação conjunta prende integrantes de quadrilha de roubo a caixas eletrônicos — Foto: Reprodução |
Em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, a quadrilha é apontada como responsável pela explosão de duas agências bancárias na madrugada do dia 5 de setembro.
De acordo com a Polícia Militar, agentes do 21° Batalhão (São João de Meriti), que faziam o patrulhamento da região, encontraram os bandidos logo depois da explosão, por volta das 3h30. Os policiais trocaram tiros com os criminosos, que conseguiram fugir. Segundo os agentes, eram pelo menos 15 homens com fuzis e granadas. Ninguém ficou ferido.
Criminosos utilizavam fuzis e vestia camisas da Polícia
Utilizando fuzis, pistolas e vestidos com camisas da Polícia Civil, coletes, luvas e toucas os assaltantes renderam os vigilantes da empresa de transporte de valores que fazia a escolta no local, subtraindo mais de R$ 380 mil e as armas dos vigilantes. A ação durou menos de um minuto.
As imagens do circuito de segurança da farmácia e de outros estabelecimentos da região analisadas pelos investigadores mostraram que, quatro dias antes, um homem esteve no local e simulou uma operação no caixa eletrônico para aplicar cola instantânea em um dispositivo do aparelho, provocando um defeito. Eles causaram a necessidade de abertura do cofre para o reparo, o que viabilizou a atuação dos criminosos.
O homem que usou cola para causar um defeito no caixa eletrônico foi identificado pelas investigações como André Luiz Gonçalves de Almeida, conhecido como Coroa. Os policiais descobriram que ele já havia trabalhado como vigilante, abastecendo caixas de autoatendimento em uma grande empresa de transportes de valores. Coroa foi preso no dia 21 de julho por policiais da 2ª UPP do 2º BPM (Botafogo) da Polícia Militar com base nas investigações da DRF.
Os policiais afirmam que Júnior seria integrante de uma quadrilha foi responsável por roubos em Niterói, São Gonçalo, Vila Isabel, Taquara e São João de Meriti.
Em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio, policiais e criminosos trocaram tiros durante a madrugada do dia 3 de agosto no Boulevard 28 de Setembro, uma das vias mais movimentadas da capital fluminense.
De acordo com testemunhas, os bandidos fecharam a via para assaltar uma agência da Caixa Econômica Federal. Os policiais militares do 6º BPM (Andaraí) chegaram durante a ação dos criminosos e houve confronto. Moradores da região relataram uma explosão e um intenso tiroteio. A agência teve portas e vidros destruídos.
Via G1
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