Nesta segunda-feira (29 de julho), o Comando de Policiamento Ambiental realizou uma operação nos municípios de São João de Meriti e Mes...
Nesta segunda-feira (29 de julho), o Comando de Policiamento Ambiental realizou uma operação nos municípios de São João de Meriti e Mesquita, em busca de “Linha Chilena” que tem um poder de corte maior que as linhas normais. Testes apontam que a linha chilena pode ferir até osso.
Os agentes do CPAm chegaram em dois estabelecimentos comerciais, um Mesquita e outro em São João de Meriti, após denúncia anônima. Na operação foram apreendidas cerca de 200 tubos do material comercializado e usado ilegalmente para empinar pipas. A ocorrência foi registrada na 54ª DP (Belford Roxo).
“Linha Chilena” causa danos em ossos
Testes feitos por um laboratório de Piracicaba (SP) mostraram que a linha chilena, usada ilegalmente para soltar pipas, pode danificar até ossos humanos. Foram usados três tipos do material e o mais resistente causou fissuras na formação óssea.
Testes
Os procedimentos foram realizados com três tipos de linhas chilenas. Estes tipos são os mais encontrados em lojas e à venda na internet, apesar da comercialização ser ilegal no país.
Além das linhas chilenas, os pesquisadores da SGS do Brasil utilizaram linhas normais, com venda permitida, para comparar os estragos que cada item oferece.
Foi usado uma maçã e um componente que simula o osso humano nos testes. A linha de venda permitida sequer marcou a maçã, enquanto dois tipos da chilena perfuraram a fruta. O terceiro tipo, mais cortante, cortou o alimento em dois.
Ossos
O material usado tem a mesma densidade do osso humano e é usado para testes de inserção de parafusos. Tanto a linha normal quanto o primeiro tipo da chilena se romperam antes de danificar a estrutura.
Já o segundo tipo da chilena causou uma fissura no osso antes de partir. No último caso, houve uma marcação mais profunda na placa óssea antes mesmo da linha estourar, o que significa que os danos poderiam ser piores.
A venda e uso de linhas de pipa com cerol ou do tipo chilena são proibidos pela lei estadual 12.192, de 6 de janeiro de 2006.
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